É comum que as empresas nasçam a partir de um desejo individual de fazer a diferença e imprimir uma marca no mercado. Especialmente em pequenos e médios empreendimentos, é muito comum que essa centralização das tarefas permaneça por um bom tempo – mas uma hora surge a necessidade de delegar tarefas.
Ao dono de uma pequena empresa cabe administrar as finanças, supervisionar e orientar os funcionários e ainda ajudar na produção. Quando a empresa começa a crescer, porém descentralizar algumas dessas funções é fundamental. Afinal, uma só pessoa, por mais empenhada e competente que seja, não dá conta de todas as demandas que um negócio exige.
Quando é a hora de delegar tarefas
Embora seja importante que o proprietário conheça um pouco de cada setor de sua empresa, isso não significa que ele seja bom o suficiente em cada uma delas – o que é perfeitamente normal.

É por isso que, para Susan Heathfield, consultora de gerenciamento e escritora de Recursos Humanos do site About.com, é preciso aprender a identificar fraquezas e encontrar pessoas que possam supri-las.
Afinal, o negócio não vai crescer sem que se aprenda a delegar tarefas e encontrar funcionários que possam cumprir responsabilidades inicialmente concentradas. A dica da especialista, especialmente para quem está começando, é indicar resultados claros que precisam ser atingidos e pontos que exigem um feedback constante. Assim, caso algo dê errado, ainda há tempo para intervir.
Escolher a quem delegar tarefas
Ter mais segurança na hora de delegar tarefas também depende de possuir confiança na pessoa contratada e no trabalho que ela oferece. Por isso, na hora da entrevista de seleção, busque conhecer cada candidato detalhadamente e foque nas experiências e conhecimentos que ele pode adicionar à empresa.
“Em uma empresa, num primeiro momento, o proprietário faz, provavelmente, a parte da comercialização, a contratação dos funcionários, as finanças e o preenchimento de pedidos. Ele precisa contratar gradualmente as pessoas que têm experiência em cada uma dessas áreas”, exemplifica Susan.
Afinal, o proprietário pode dar indicações iniciais de como prefere que o trabalho seja feito e dicas para otimizar os métodos utilizados, mas dificilmente vai dispor do tempo necessário para começar o treinamento de alguém que nunca tenha trabalhado na área.
Nem por isso o feedback deve ser deixado de lado. Ele pode ocupar algum tempo extra no dia a dia, mas garante compreensão entre as duas partes e atenção aos detalhes que podem ser aprimorados na rotina. Para Susan, o método mais eficiente é realizar conversas informais com frequência, seja para discutir metas ou mesmo elogiar o trabalho realizado. Mais próximas, elas também costumam ser mais eficientes que avaliações anuais.
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