O ambiente é aconchegante, as mesas têm iluminação indireta para assegurar o conforto dos clientes e a trilha sonora foi escolhida para garantir uma experiência gastronômica memorável. Só que, de repente, uma criança começa a chorar e berrar - o mal-estar está criado. Criado em 2014, o aplicativo Baby Check-in promete evitar essas situações.
A plataforma permite que os pais avaliem estabelecimentos com base em um critério: a qualidade das acomodações para as crianças. Em inglês, significa dizer que os usuários analisam, com base na própria experiência, se a casa é “baby-friendly” ou não.
A startup pretende alcançar 150 mil usuários até o fim de 2016. Ficou curioso para conhecer a história o negócio? Nós conversamos com as sócias-fundadoras Ana Paula Prati e Marina Lubianca Beloray. O resultado da entrevista você confere a seguir.
Baby Check-in permite avaliar estabelecimentos
Disponível apenas para Android – a versão para iOS deve ser lançada em breve –, o aplicativo permite que pais e parentes descubram se o estabelecimento ao qual pretendem ir oferece uma boa estrutura para toda a a família.
Além disso, é possível comentar e avaliar as próprias experiências, compartilhando dicas com outros usuários. O sistema de geolocalização também é uma vantagem, pois permite o uso do GPS para chegar até o local. “Acreditamos que o app irá mudar consideravelmente o comportamento dos pais, e principalmente a maneira como os estabelecimentos recebem as famílias”, conta Ana.
Mas as funcionalidades não param por aí. Para a CEO da empresa, o grande diferencial da plataforma é o envio de dicas de atividades para desenvolvimento infantil, baseadas na faixa etária da criança. “As dicas são feitas pelos nossos parceiros especialistas da área da saúde. Atualmente contamos com nutricionista, psicóloga, odontopediatra e pedagoga”, explica Ana.
E os estabelecimentos também são beneficiados. “Prestamos consultoria para melhoria do espaço kids, oferecemos treinamento para monitores e auxiliamos na criação de um menu kids ‘saudável’”, revela.
Pais confiam em outros pais
Depois de trabalhar por cinco anos no mercado de produtos infantis, como cadeirinha, berço e carrinho, Ana percebeu que havia uma grande influência da opinião de outros pais para a tomada de decisão dos clientes. Uma legítima troca de experiências. “As mães buscam e confiam em dicas de outras mães que passam pelos mesmos desafios e inseguranças que elas”, conta.
Ao criar uma comunidade de pais, o aplicativo incentiva que as famílias saiam de casa na formação completa, sem recorrer a terceiros para tomar conta das crianças. “A chegada de uma criança na família já traz grandes mudanças. Os novos pais buscam adaptar suas rotinas sem deixar de lado atividades que costumavam fazer, como viagens, jantares e passeios”, defende Marina.
Lançado em dezembro de 2015, o aplicativo já conta com mais de 300 estabelecimentos avaliados na região Sul – onde a startup começou a operar. Além disso, a dupla de sócias ficou em 7º lugar no concurso Wexchange, um evento de empreendedorismo feminino da América Latina e Caribe, realizado na cidade de Monterrey, no México.
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